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Mostrando postagens de setembro, 2018

"Você Precisa Se Amar Antes de Amar Alguém" (?)

Vocês conhecem aquela frase “você precisa se amar antes de amar alguém”? Pois bem, vou lhes dizer uma coisa: nem sempre a gente consegue se amar sozinho, as vezes a gente precisa que alguém nos ame pra conseguirmos nos amar. Bom, eu jurava que sabia o quanto eu era foda, e que reconhecia o meu valor, mas a verdade é que eu só dizia as palavras, mas não acreditava nelas. Isso só aconteceu depois de um serzinho passar pela minha vida e me mostrar que eu era capaz de ser amada, e respeitada e que o tipo de amor que eu merecia era muito melhor do que eu achava que merecia. O que quero dizer com isso não é que você precisa de alguém pra se amar, é simplesmente que não recusem a oportunidade de estar com alguém legal só porque vocês não se amam como gostariam ainda. As vezes essa pessoa é o meio que o universo encontrou de te mostrar que você é melhor do que você pensa e pra te mostrar que, se uma pessoa boa pode te amar, é porque você merece e talvez esteja na hora de abrir os olhos e e

Psicologia Das Massas E O Fascismo, Uma Resenha

Bom... Agora que acabou o período, terei mais tempo pra voltar a escrever (assim espero), mas enquanto eu to aproveitando minhas férias pra colocar outras tarefas em dia, vou deixar aqui essa ressenha que fiz pra uma das minhas disciplinas, porque eu até gostei do que eu escrevi :) Resenha do livro Psicologia das Massas E O Fascismo, de Wilheim Reich, publicado em 1933 Em 1930, após ter perdido a primeira guerra mundial, a Alemanha se viu imersa em humilhação e descontentamento. Juntando isso à crise econômica do capitalismo após a queda da bolsa em 1929, em teoria, deveria ter criado o cenário perfeito para uma busca dos trabalhadores pela alternativa socialista para sair dessa crise, porém, estes recorreram à barbárie dos movimentos fascistas. O que Reich tenta mostrar neste livro é o porquê de isso ter acontecido. Por que a massa não tomou consciência de sua situação de exploração e se rebelou, mas invés disso, defendeu valores morais e conservadores como solução para “salvação