Delírios De Uma Carol

Essa semana na terapia aconteceram coisas... Interessantes... Estávamos falando sobre relacionamentos, sobre meus traumas e outras questões relacionadas a eles, quando minha psicóloga falou algo sobre eu não conseguir manter relações duradouras e ai eu comentei, me achando o primeiro biscoito do pacote, que "relacionamentos não precisam ser eternos, que é muito melhor sair quando não tá dando certo do que ficar numa relação que não serve mais só pela noção do "pra sempre". Pensei 'uau, #militei'. Eis que ela me solta um "o problema não é terminar quando tá ruim, o problema é que você já entra numa relação com a intenção de terminar, já estipulando um prazo de validade, independente de se vai ficar ruim ou não. Entende a diferença?". Eu fui só me encolhendo na cadeira, me sentindo pequeniniiiiiiinha. Minúscula, menor que um grão de areia. Naquele momento eu lembrei de um post que fiz nesse mesmo blog há anos falando EXATAMENTE ISSO. Que todo relacionamen

Andei refletindo sobre a morte nos últimos tempos. O que vou dizer pode parecer estranho, mas eu acredito que é importante que morram pessoas assim, de repente, pra nos trazer de volta da fantasia. Não disse que é bom, só que é importante quando acontece. . Para que nós, seres humanos, consigamos seguir a vida, é importante que a gente consiga  se alienar, ficar alheio à nossa própria mortalidade. A gente precisa pensar que amanhã vai acordar, limpar a casa, fazer um almocinho gostoso, talvez uma lasanha afinal é domingo, assistir alguma coisa, e por aí vai. E a gente só faz tanto planejamento, desenvolve rotina, pq a gente esquece que vai morrer. Amanhã você pode não acordar e todo seu planejamento vai por água abaixo. . Por outro lado, se estivéssemos 100% conscientes o tempo todo de que a vida pode acabar em 2s, a gente viveria uma Babilônia, fazendo o que dava vontade na hora que da vontade ou uma eterna depressão de pensar que de nada adianta fazer coisas porque vamos morrer (ou a